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sexta-feira, setembro 30, 2011

Projecto Ocarina Azaruja


Programa
29 Setembro a 7 Outubro
Azaruja


29 de Setembro a 7 Outubro
Residência Artística - Azaruja
Músicos e bailarinos Europeus (Portugal, Suécia, Roménia, Reino Unido e Chipre). Actividades complementares nas escolas e entidades locais.
2 Outubro
Há Música no Castelo
14h30 - 19h00 Castelo de Evoramonte
Workshops de dança, actividades para crianças e concerto/baile
(ver programa próprio)
7 Outubro
Seminário
10h00 Hotel Rural Monte do Carmo, Azaruja
“Programação e Financiamento de Organizações Culturais
na Europa”
(ver programa próprio)
7 Outubro
Concerto Ocarina
21h30 Grupo União Recreativa da Azaruja


A decorrer na Azaruja, de 29 de Setembro a 7 de Outubro. Veja o programa em cm.evora.pt

1 comentário:

  1. É um dos clubes históricos do futebol nacional e em particular do Alentejo. Mas a história é mesmo uma sombra sob a qual os lusitanistas se deitam quando se fala dos problemas atuais do clube. Pela primeira vez na sua história, o clube de Évora não tem futebol sénior.

    Uma decisão polémica e muito criticada pelos sócios. “Mas ainda bem que acabou o futebol” diz o Presidente da Assembleia-geral do Lusitano Ginásio Clube. Carlos Almeida diz que “ os clubes no Alentejo não têm dinheiro e as autarquias também não, para suportar isto.” Em Évora, o clube “sofre de uma crise aguda”.

    A expressão pertence ao Presidente da Assembleia-geral “devido à execução de um projeto imobiliário que deveria durar quatro anos e após oito ainda não está concluído” a que acresce a atual crise neste setor. Mas o responsável é mais contundente e acusa as gestões passadas de gastarem “três a quatro vezes mais do que podiam”, e de construírem o novo estádio que não correspondeu ao inicialmente previsto.

    “O estágio da Seleção Nacional em 2006 não deixou benefícios ao clube porque o dinheiro foi gasto no futebol” diz Carlos Almeida, para quem o clube “julgou ter a galinha dos ovos de ouro e alguém depenou a galinha e comeu a galinha”. Uma retrospetiva dos últimos oito anos vai ser apresentada aos sócios “para terminar com a especulação de que este ou aquele roubou o clube”.

    O mesmo responsável lembra que os sócios aprovaram sempre as contas que levaram “a este impasse”. “O que conta é dizer ‘Viva o Lusitano e agora é que é’, que toda gente vai atrás”. Assume a sua quota-parte de responsabilidade enquanto sócio, mas lembra que foi muito criticado por recear “este negócio feito em cima do joelho”.

    O Lusitano, para além de dívidas fiscais, tem dois processos que o impedem de inscrever jogadores. Uma dívida de 6 mil euros ao jogador Manuel do Carmo e uma outra de 7 mil euros “a um jogador que nunca jogou à bola e cujo contrato foi feito para que ele se pudesse inscrever no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Ora isto é uma gestão ruinosa”.

    Outros dos exemplos de “negligência” é o não requerimento de isenção do imposto sobre doações, que o clube foi obrigado a pagar depois de lhe serem atribuídos terrenos pela Câmara Municipal de Évora. “São 75 mil euros mais juros que temos de pagar”.

    Carlos Almeida lamenta que os sócios do clube acusem a atual direção “de poder ser a coveira do Lusitano” mas afirma que se assim for “não foi esta Direção que o matou”. E dá exemplos de como “nem as pequenas coisas foram tratadas”. Diz “corri todas as atas das Assembleias-gerais e do Conselho Fiscal e tive de ir buscar, uma a uma, nos respetivos notários, as escrituras realizadas.

    Nem há um dossier com as cópias disto. Se não havia nada para esconder deveriam lá estar as cópias”. Num apelo à participação na Assembleia-geral desta noite, o advogado diz que o clube “tem uma situação financeira e um passivo graves” mas pode haver solução “assim os sócios queiram”.

    Caso contrário, só um caminho, que é a extinção. Dia 11 de Novembro o Lusitano de Évora celebra o seu centésimo aniversário, mas pode fechar portas antes disso. A decisão passa pela Assembleia-geral de sócios que decorre no Palácio de D. Manuel. Um espaço cedido pela Câmara Municipal de Évora dada a expetativa de afluência à reunião magna.

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