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quinta-feira, dezembro 22, 2011

Évora, quem te viu e quem te vê.

                                                                                                   D. João II
Em 1490, D. João II, tornou a cidade de Évora a 2ª. cidade do Reino, 
 arrebatando a Santarém este título de (Cidade Real).
- D. Manuel reconheceu tudo o que o rei anterior disse, quando nas Cortes de Lisboa lhe chamou, a 2ª. cidade do Reino e foi mais longe considerando-a, inclusivamente, superior à cidade de Lisboa. O rei ficou apaixonado por Évora, onde passou largos períodos do seu reinado, tendo aqui ficado desde 1496 a 1499, em 1503 e 1506e, durante meses seguidos, nos anos de 1509, 1511, 1512 e 1513, 1514 a 1519, passando aqui quase todo o seu tempo.
- D. João III, considerava Évora a cidade mais importante do reino de Portugal e do Algarve e com mais povoação de gente nobre, tirando Lisboa, para isso fez de Évora a sede quase permanente da Corte, instalando-se aqui, em Fevereiro de 1522; aqui passando quase todo o ano de 1524 e longa temporada de 1525 a 1529. Aqui se fixou quase innimterruptamente, desde Maio de 1544 até finais de 1545. Com ele a capital Alentejana tornou-se de facto a capital do reino, estatuto que os eborenses tentaram, em vão, transformar em questão de direito.
Com efeiro, a vida de Portugal Continenteal e ultramarino, bem como a diplomacia internacional portuguesa, passaram a girar, à volta de Évora. Era a partir daqui que o rei dirigia a politica portuguesa nacional, ultramarina e internacional. Era aqui em Évora que recebia os grandes do reino e os embaixadores estrangeiros.
Os nobres não tinham necessidade de saír daqui para estudar, tinham aqui mesmo à mão uma das melhores Universidades do País, a Univ. de Évora, ou
Univ. Henriquina.
Não admira que neste contexto, Évora tivesse sido o fascinio, no seculo do ouro(XV) e o grande centro do Humanismo Português no século XVI, de tal forma que impressionava os visitantes como uma cidade cosmopolita, voltada para a arte, para a cultura e para os novos mundos.

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